Emília é uma velha governanta numa casa senhorial no Norte de Portugal. Ana ajuda-a, num ritual diário de cuidar do espaço para os donos que raramente aparecem. Quando Emília adoece, Ana abdica da sua vida familiar para a cuidar. Essa escolha leva a novos desafios que interrompem os gestos quotidianos e inventam outros — a filha que confronta a decisão de Ana, e a casa que lentamente vai sendo transformada num lugar vivido, habitado. Três gerações de mulheres procuram compreender o seu mundo em transformação, em que o ciclo da vida se renova a partir de finais inevitáveis.
