Libuše Jarcovjáková, já apelidada de “Nan Goldin da Checoslováquia”, encontra-se num ambiente sufocante depois da Primavera de Praga de 1968. Com apenas as fotografias e as entradas dos diários que ela mesma lê, a artista Libuše Jarcovjáková e a cineasta Klára Tasovská constroem um retrato íntimo e corajoso da busca incessante da identidade, do conhecimento do próprio corpo, da descoberta da sexualidade, da inestimável emancipação, do singelo dia-a-dia, e das complexas teias das emoções. É a historia de Libuše contada por Klára num documentário precioso, uma viagem pela História e pelas estórias de ser-se Mulher, um filme sublime que merece elogios inesgotáveis e que em tudo representa o espírito do cinema independente.
