O filme segue Eddie, que está apaixonadamente envolvido numa intimidade destrutiva e triângulo amoroso violentamente ciumento que o leva a se confrontar com memórias traumáticas da infância. Um dos filmes mais subversivos e intoxicantes dos anos 60, uma celebração da juventude e das subculturas, uma vigorosa condenação da intolerância e uma experiência cinematográfica única. Toshio Matsumoto, naquela que foi a sua a primeira longa-metragem, manipula e distorce o tempo, combina livremente entrevistas documentais, interrupções brechtianas, premonições edipianas de desastre, confrontando destemidamente os temas então tabu de género e sexualidade. Esta é uma das principais obras da nova vaga japonesa sendo citada por Stanley Kubric como uma inspiração para o seu filme Laranja Mecânica (1971).
