A descoberta da obra de Sirk foi crucial para Fassbinder, que aqui como usa “All that Heaven Allows” (1955), transpondo-o para a Alemanha dos anos 70, radicalizando a diferença de idade entre os dois amantes pelas diferenças culturais e raciais. Mas Fassbinder não se limitou a transpor a história do filme de Sirk para a Alemanha do seu tempo, pois, como disse: “não se é forçado a refazer alguma coisa simplesmente porque ela nos pareceu bela. É preciso tentar contar uma história pessoal, apoiando-se na impressão causada pelo filme”.
