Considerado em 2022 o melhor filme da história do cinema segundo a prestigiada revista Sight & Sound, esta é uma obra-prima sem paralelo que confirmou o talento de Chantal Akerman e, juntamente com Marguerite Duras, posicionou-a como a ponta de lança do cinema feminista. Delphine Seyrig dá vida à imortal Jeanne Dielman, uma mulher enjaulada na escravidão do quotidiano, condenada a repetir as mesmas acções dia após dia enquanto cuida do seu filho adolescente.
A vida de Jeanne Dielman, uma jovem viúva com um filho, segue uma rotina imutável: enquanto o rapaz está na escola, ela faz as tarefas domésticas de manhã e trabalha como prostituta à tarde.
